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Bolsonaro 'continua em evolução' e tem 'leve anemia', diz novo boletim médico.
Presidenciável está se recuperando de atentado em Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Por G1 | Postado em: 09/09/2018 - 21:03

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O quadro de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência pelo PSL, "continua em evolução" e ele "tem leve anemia, em decorrência do sangramento inicial", informou o novo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein no fim da tarde deste domingo (9).

"A circulação do intestino para o fígado está preservada. A paralisia intestinal decorrente do grande trauma mostra sinais de que está em regressão, ou seja, é possível que, nos próximos dias, a função intestinal se normalize e o paciente passe a ingerir alimentos por via oral", diz o comunicado.

O presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital na Zona Sul de São Paulo se recuperando de uma facada levada durante ato de campanha no Centro de Juiz de Fora (MG), na tarde de quinta (6).

O boletim divulgado no começo deste domingo dizia que o presidenciável "apresenta nítida melhora clínica e laboratorial". De acordo com o comunicado, não há "nenhuma evidência de infecção".

Na tarde de sábado (8), Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidenciável, postou nas redes sociais uma foto do pai em uma poltrona na UTI. Na imagem, ele aparece fazendo sinal de armas com as mãos.

Questionado na porta do hospital sobre o gesto, outro filho do candidato, Eduardo Bolsonaro, disse que o sinal já é uma marca registrada do pai devido à sua posição contra o desarmamento. Eduardo disse também que não vê nada de prejudicial no gesto ou algo que possa gerar violência.

 

Segundo a cúpula do Einstein, os principais riscos que serão monitorados são pneumonia (pois o candidato ficou muito tempo em choque e perdeu cerca de 2 litros de sangue) e infecção (por causa do vazamento de massa fecal na cavidade abdominal).

Bolsonaro estava internado na Santa Casa de Juiz de Fora, em Minas Gerais, onde passou por uma cirurgia após o ataque que sofreu (entenda a operação ao final da reportagem).

A transferência foi feita via aérea, em um avião UTI, na manhã de sexta, até Congonhas. De lá, o candidato foi levado pelo Helicóptero Águia, da Polícia Militar paulista, até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual e vizinha do hospital. Uma ambulância do próprio Einstein o levou do palácio ao centro médico.

 

Atos no Rio e no DF

 

Manifestantes pró-Bolsonaro se reuniram neste domingo no Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

No Rio, o ato foi na Praia de Copacabana, na altura do Posto 6, na Zona Sul, no fim da manhã.

Flávio Bolsonaro, filho do candidato, participou do protesto e falou sobre o atentado contra o pai. "Foram dias difíceis que passamos agora. Ver seu pai carregado. Por que um terrorista tentou tirar a vida de um homem que traz esperança para milhões de brasileiros? Meu pai está mais forte do que nunca. Graças a Deus meu pai está bem, se recuperando a cada dia. Já conseguiu caminhar ontem”, afirmou.

A maioria do público usava camisa com as cores verde e amarelo ou personalizada com o nome do candidato. A Polícia Militar do Rio não dá estimativa de público.

No Distrito Federal, um grupo de 800 pessoas a favor do candidato ocupou um trecho do Eixão Norte, na altura da quadra 105, região central de Brasília, segundo a Polícia Militar. A via, uma das principais da capital federal, liga a Asa Sul à Asa Norte – no Plano Piloto – e é fechada para carros aos domingos.

No local, homens, mulheres, crianças e idosos – vestidos com camisas verde-amarelo – gritaram palavras de ordem em defesa do candidato. O grupo ainda levou faixas e bandeiras para o protesto. O G1 não localizou os organizadores.

De acordo com a PM, o ato foi programado via redes sociais e não foi comunicado à Segurança Pública do DF. Os manifestantes se dispersaram de modo pacífico e, às 11h30, o ato já tinha se encerrado.

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