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Em fala cortada na TV, Richa diz ser vítima de ‘estado policial’
Richa: "Fomos presos sem nem sermos ouvidos"
Por Bem Paraná | Postado em: 18/09/2018 - 09:01

Em sua primeira aparição no horário eleitoral desde que foi preso pela operação “Rádio Patrulha”, do Gaeco, que investiga suspeitas de fraude em obras de estradas rurais, o ex-governador Beto Richa (PSDB) reafirmou que mantém a candidatura ao Senado e que sua família teria sido vítima de “um estado policial” que querem implantar no Estado. No início da noite, a coligação que apoia a candidatura à reeleição de Cida Borghetti (PP) para o governo anunciou a decisão de afastar Richa da chapa, após pedido da própria governadora.

“O que aconteceu comigo, com a minha mulher Fernanda e meu irmão José Richa Filho, constitui, como reconheceu o próprio Supremo Tribunal Federal um ato de violência cujo viés político é muito claro. Queriam atingir a minha candidatura ao Senado. Queriam liquidar a minha trajetória política. Queriam me destruir moralmente há muito tempo”, afirmou.

“Fomos presos sem nem sermos ouvidos. Fui vítima do estado policial que alguns querem implantar no Paraná”, queixou-se o tucano, afirmando ainda compreender “a desconfiança dos eleitores”, mas dizendo que vai provar sua inocência na Justiça. “Primeiro eles querem nos humilhar para depois nos destruir. Invadiram a minha casa. Aterrorizaram a minha mulher. Invadiram a casa da minha mãe de 78 anos”. A fala de Richa, porém, acabou sendo cortada antes do final.

Em entrevista ao Bem Paraná, o segundo candidato ao Senado da coligação, deputado federal Alex Canziani (PTB) afirmou que o programa de Richa não deveria mais ser exibido. Segundo ele, a tendência é que a questão acabe sendo levada à Justiça.

Preso entre os dias 11 e 15 de setembro, Beto Richa é investigado na Operação Rádio Patrulha, que apura esquema de desvio de dinheiro de obras em estadas rurais. Junto com familiares e aliados, o tucano é alvo de inquérito do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual. Na sexta-feira, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão dos 14 investigados no esquema, entre eles a mulher do ex-governador, Fernanda Richa e seu irmão, o ex-secretário de Estado da Infraestrutura, José Pepe Richa.

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