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Novo juiz da Lava Jato no Paraná comanda a primeira audiência da operação
Luiz Bonat assumiu a vaga deixada por Sérgio Moro, em Curitiba; juiz vai ouvir nesta quinta-feira (7) testemunhas em processo que apura superfaturamento em obra de sede da Petrobras, em Salvador
Por G1 | Postado em: 07/03/2019 - 08:38

O juiz federal Luiz Antônio Bonat, que assumiu o comando dos processos da Lava Jato em 1ª instância, no Paraná, deve comandar a primeira audiência referente à operação na tarde desta quinta-feira (7).

Por videoconferência, a partir das 14h, ele deve ouvir testemunhas de acusação sobre a 56ª fase da Lava Jato, que apura superfaturamento na construção de uma sede da Petrobras em Salvador. O processo está em fase de audiências de instrução.

 

Réus

 

Quarenta e duas pessoas são rés nesta ação penal, respondendo por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, desvios de recursos de instituição financeira e organização criminosa.

O ex-executivo da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho – conhecido como Léo Pinheiro –, o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht, o ex-tesoureiro do PT João Vacari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-executivo da OAS Agenor Franklin Magalhães Medeiros estão entre os réus. Eles, inclusive, já foram condenados em outros processos da Lava Jato.

G1 tenta contato com as defesas dos réus citados na reportagem.

 

Testemunhas

 

Entre as testemunhas a serem ouvidas nesta quinta-feira, estão o doleiro Alberto Youssef, o empreiteiro Ricardo Pessoa e Fernando Migliaccio, ex-diretor da Odebrecht. Eles devem prestar depoimento em São Paulo ao juiz, que acompanhará em Curitiba.

 

Bonat

 

Bonat ocupa a vaga na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, após a saída de Sérgio Moro, que assumiu o cargo de ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro.

A juíza Gabriela Hardt, que estava comandando as ações penais da Lava Jato desde a saída de Moro, volta a ser substituta. 

 

Torre Pituba

 

A 56ª fase da Lava Jato prendeu 19 pessoas, em novembro do ano passado. A operação foi deflagrada em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Os presos foram encaminhados à Curitiba.

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