Na quinta-feira (15), no Clube 1º de Maio da Esquina Céu Azul, foi realizada importante reunião com agricultores pertencentes à micro-bacia do Rio Pacuri, para tratar do assunto, conservação de solos.

Participaram do encontro representante da Itaipu Binacional, Emater (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná), o secretário de Agricultura Carlos Kraemer, o técnico e gestor do Convênio da Itaipu José Carlos de Oliveira, o subprefeito de Esquina Céu Azul, a assessora do vice-prefeito, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Helena e agricultores que possuem terras na micro-bacia.

Com um número expressivo de agricultores, a discussão sobre conservação de solo foi avaliada como satisfatória por ambas as partes. Os agricultores demonstraram interesse em fazer o cadastramento de suas propriedades e realizar o projeto de conservação de solo e a Administração Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, em parceria com a Itaipu Binacional dará o suporte em horas-máquina, para a execução desses projetos.

Segundo o gestor financeiro da Itaipu, Seno Anton, a Itaipu Binacional participa dessas ações de conservação de solo junto com o município, porque tem preocupação da perda do solo, de produtividade que o agricultor está tendo, de uma erosão vinda do ano passado, que pode levar vários anos para a recuperação.

O gestor de Convênio José Carlos de Oliveira lembra os agricultores da necessidade de fazer a conservação de solo, de buscar auxílio para a realização do projeto junto a um técnico que conheça a propriedade, seja através de cooperativas, empresas de planejamento ou Emater.

“Em virtude das chuvas que caíram no final do ano passado, houve muitos problemas de erosão e hoje o poder público municipal e a Secretaria de Agricultura estão montando uma equipe de força tarefa para julho e agosto fazermos todos os trabalhos necessários para a conservação de solo no município”.

Seno Anton ressalta a importância da conservação de solos para a Itaipu, “porque a Usina também tem uma vida útil e quanto mais solo vai para dentro do reservatório, menor a capacidade de estocagem de água, menor vai ser a capacidade de produção de energia e por consequência toda a população vai ser afetada, a energia se torna mais cara, a capacidade de produção vai ser menor, portanto terá que buscar outras formas, outros empreendimentos, uma vez que tentando manter a mata ciliar, a conservação do solo, nós conseguimos manter também o reservatório, podendo produzir energia por muito mais tempo e uma atividade cada vez maior”.