O vereador Nilson Hachmann (PSC), de Marechal Cândido Rondon, no oeste do Paraná, se tornou réu por organização criminosa, falsidade ideológica e fraude em licitação.
Hachmann é apontado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) como líder uma organização criminosa que, entre outros fraudava licitações para favorecer empresas do parlamentar registradas em nome de terceiros.
A denúncia tinha oferecida pelo Ministério Público Estadual (MP-PR) no início do mês e foi aceita pela Justiça nesta sexta-feira (7) pelo juiz Clairton Mário Spinassi. Outras cinco pessoas também se tornaram rés na ação.
Segundo o MP, o vereador Nilson Hachmann era proprietário de empresas registradas em nome de terceiros.
A defesa do vereador disse que já esperava o recebimento da denúncia por parte do juízo, diante dos argumentos que foram utilizados como fundamento para decretar a prisão preventiva, e em razão das informações prestadas ao Tribunal de Justiça por ocasião do habeas corpus.
As empresas, ainda conforme os promotores, participavam de licitações no município em obras públicas e de pavimentação rural, contrariando a proibição de contratar com o setor público. De acordo com a denúncia, a fraude passa de R$ 6 milhões.
Nilton Hachmann e outras três pessoas foram presas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 15 de maio, quando foi deflagrada a Operação Pula-Pula, que apura crimes contra a administração pública na cidade.